Pesquisar este blog

terça-feira, 10 de maio de 2011

Batalha da Selza


Batalha da Selva como o próprio nome já diz e só pra feras.
B. boys de todos os estados brasileiros participaram da 1º edição da batalha da selva Evento criado pelo B. boy SPAICK coordenador da companhia de dança Estilo Negro.
A mesma crew que realiza o BATALHA AMAPÁ a mais de 8 anos que este ano teve sua data transferida para setembro por causa do Festival Amazônico de Hip Hop que teve inicio com o lançamento da 1º Edição da Batalha da Selva 1x1, iniciando assim o maio evento da cultura hip hop da região norte do Brasil.

Voltando a fala diretamente sobre a 1º edição da batalha da selva 1x1 não podemos deixa de fala sobre o movimento hip hop do estado do Amapá que só vem ser fortalecendo a cada ano. B. boys de todos os estados brasileiros passam o ano todo treinando e competindo em todos os eventos de hip hop do pais isso trás um grande numero de competidores para o Amapá não só por causa da premiação que chama muita atenção mais também pelo prazer de competir com os melhores b boys de todos os estados que se encontram em uma competição.

A Batalha da Selva já deixa sua marca registrada, muitos já confirmaram presença em sua próxima edição, os B boys deram o melhor de si mostrando toda a sua evolução, podemos ver a felicidade dos b boys que competiram mesmo não sendo campeão estavam feliz por que poderão mostra sua vontade de competi isso e hip hop diz um participante pois o importante não é só vence mais também competi com os melhores e um dia poderemos chega no topo do pódio e ser respeitados por todos pelo nosso esforço.

Falando sobre esforço valorizando todos os b. boys que deram tudo de si na competição batalha atrás de batalha. E uma grande apresentação das B Girls que modéstia parte deram um chow de performance. Mostraram que não e só os homens que dominam o breakng nome original essa e a força do movimento onde todos se respeitam. As B Girls deixaram um recado para os B Boys, pois elas estão ai para competi sem medo e sem diferença de sexo, chega dessa historia de mulher se sempre a fraca da historia diz as B Girls.

O Campeonato pego fogo de vez logo a pois a apresentação das B Girls na disputa pelo 3º e 4º lugar mais o grande momento chega Macapá X Belém, Amazon Crew x Estilo Negro,  representando Belém B. Boy Cleber e representando o Amapá B. Boy Fabinho esse foi o racha que teve como o grande Campeão o B. Boy Cleber Amazon Crew que levo o grande premio.

B. boy Cleber –“To muito feliz e agradeço ao Spaick e ao Zulu por terem criado mais esse grande evento da cultura hip hop Amapaense o melhor de tudo não foi ser Campeão mais ter competido com eles”.


Assista os vídeos do evento no Yutube e só procura Batalha da Selva   .



















segunda-feira, 9 de maio de 2011

AUDIENCIA PUPLICA DO HIP HOP

O correu dia 5 de maio de 2011, a Audiência Pública do Hip Hop na Assembléia Legislativa do Amapá na cidade de Macapá, Teve como tema EDUCAR PARA NÃO DISCRIUMINAR hip hop na visão política, social e artístico cultural.
A Audiência Pública foi uma exigência do movimento hip hop a vários Deputados durante muito tempo mas nunca havia sido ouvido. Este ano onde a deputada CRISTINA ALMEIDA não só ouviu o apelo do movimento e levou para dentro daquela casa de lei, que mais parece uma casa de crianças brincando de políticas, e também apresentou ao movimento hip hop do Amapá o projeto de sua autoria onde ser cria a semana do hip hop semana esta que coincidira com o dia nacional e mundial do hip hop.
A audiência pública do hip hop assim como várias outras audiências onde serviria para os deputados ouvirem as reclamações dos movimentos sociais estava vazia mostrando assim o desrespeito que eles têm pelo povo. Fizeram-se presente no inicio da audiência o presidente da casa deputado Moises Souza que fez a abertura e passou a diretoria para deputada Cristina Almeida onde logo depois se desculpou com o movimento e se retirou para participar da assinatura dos convênios para as vítimas da enchente no rio Jarí, ocorreu no Palácio do Governo, assim também com os deputados Balieiro e Edinho Duarte e com a deputada Roseli Matos, os deputados antes de se retirarem disseram que dariam todo o apoio ao movimento hip hop, esperamos que isso não seja só mais uma “baba de urso”, como falamos na gíria do hip hop. Queremos respeito com o hip hop e com a sociedade desses aí que dizem defender o povo e nada fazem para melhorar a saúde pública do Amapá. Esperamos que esse projeto de lei, que vai dá todo o impulso para o movimento lutar por um Amapá melhor e pela melhoria de vida da juventude amapaense.
A FAHHP “Federação Amapaense de Hip Hop” vem desenvolvendo juntamente com a FCRIA ações dentro do CESEIN pensando nos jovens que se encontram naquela casa de detenção esta elaborando uma serie de oficinas de MC.S, DJ, Graffiti e B.Boy, do mesmo modo a FAHHP vem trabalhando com a mesma intensidade para adentra dentro da casa de detenção do Amapá IAPEN já que faz muito tempo desde a ultima vez que o mesmo desenvolver um projeto La dentro, “não queremos dinheiro mas sim um futuro mais digno para esses jovens que se encontram em um estado de total exclusão da sociedade” diz um membro da federação. Um olhar mais profundo dentro da historia veríamos que o hip hop tem uma luta histórica contra a violência e o preconceito e em especial o racismo.
Hoje vemos o hip hop dentro de vários lugares onde já mais poderíamos pensa que estaria, órgãos da prefeitura e do governo, temos integrantes do movimento se formando em faculdades em varias áreas, isso mostra a força que o hip hop tem no meio da juventude pois colocamos para os jovens que para se respeitados precisamos de conhecimento isso me faz lembra da sena do filme O Grande Desafio que os jovens lutam através do debate contra o racismo. Se o Estado não faz o movimento vai e improvisa isso é hip hop isso é cultura de rua assim como os grafiteiros falam da periferia para a periferia.

A deputada Cristina Almeida ao fazer sua leitura fala sobre a origem do hip hop no Amapá mostrando que conhecer a historia.
Veja a fala da deputada.

  No Amapá
No estado do Amapá, o hip hop surge em meados da década de 80, em decorrência da visibilidade que a dança de rua adquire com a novela Partido Alto. O primeiro grupo de dança de rua que o estado registra é o Cobras Verdes. Formado basicamente por jovens negros do bairro do Laguinho e Pacoval, o grupo se reunia na Praça da Bandeira para suas performances. Entretanto, os Cobras Verdes não apresentavam uma característica essencial na cultura hip-hop, a consciência. Com o passar do tempo o grupo foi acabando e, no início da década de 90, surgiram outros grupos como Demônios do Break, Street Boys, Bronx Roxx, dentre outros. Porém, dentro destes grupos juvenis a consciência também não se manifestava.
 A consciência vai adquirir significado com o surgimento dos primeiros grupos de REP locais. Isto já no final dos anos 90. Grupos como CRGV (Clã Revolucionário Guerrilha Verbal), Atitude Consciente, Comando Zona Norte (e depois Revide MC’s), Esquadrão MCP e, logo a seguir, o grupo de rep de mulheres S.R.F (Sociedade do Rep Feminista). Mais tarde, grupos como Raciocínio da Ponte, Função Real, Relatos de Rua, Máfia Nortista, Incentivo do Gueto, Anjo do Rap, entre outros são alguns dos grupos que já traziam uma consciência em suas produções. Temas como discriminação social, racial, violência, injustiças, meio ambiente vão marcar as músicas destes jovens. Neste momento, os outros elementos como o grafiiti (com o projeto Grafitart), b.boys e b.girls também irão acompanhar esta tendência, que permanece até os dias atuais.
Neste período, o hip-hop se consolida como movimento político/sócio/cultural de grande intervenção social.  A partir de então, os grupos passam a ser organizar como entidades que passam a desenvolver atividades mais densas na sociedade. Eventos como Batalha Amapá, projeto Periferia Sem Fome, Hip-Hop em Ação, Consciência é a Palavra, debates em Universidades e instituições de segurança pública, oficinas no ANINGA (hoje CESEIN) e mais recentemente, o projeto Resistência Hip Hop, que ocorre durante a Semana da Consciência Negra demonstram a relevância do hip-hop no processo de mobilização, conscientização e organização da juventude negra, pobre e periférica. Hoje, com várias organizações de hip-hop em todo o estado, o movimento se consolida como mecanismo de promover o protagonismo juvenil e criar suas ferramentas de enfrentamento à discriminação, preconceito e exclusão de segmentos historicamente excluídos. Além disso, o movimento buscou abrir um canal direto de interlocução com outras expressões da cultura afro no estado como o marabaixo, a capoeira e as religiões de matriz africana
Parabéns CRISTINA ALMEIDA  o hip hop lhe agradece.
 
 Vja as fotos da audiencia.