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quinta-feira, 7 de outubro de 2010

 
PREFEITURA MUNICIPALDE MACAPA EM
PARCERIA COM A MARACA ARTE GRAFFITI
Mostrando atraves da arte o verdadeiro valo der uma
 vida parabens macapa pelos seus 252
Graffiti Feito em omenagem a cidade de macapa
03 de fevereiro de 2010
Escola Wilso Malche macapa 2009
 
Escola Wilso Malche macapa 2009
Escola Wilso Malche macapa 2009
Escola Wilso Malche macapa 2009
Escola Wilso Malche macapa 2009

AEORO-GRAFIA montando o Baner do Resistencia
HIP HOP pro dia 20 de novenbro UNA 2009
UNA 2009
UNA 2009 M,C PRETA VAMPIRO MARCONI E EDRICI

UNA 2009

CASA BRASIL SANTANA AMAPA 2008

CARNAVAL DE 2007 PIRATAS DA BATUCADA
VAMPIRO

CARNAVAL DE 2007 PIRATAS DA BATUCADA
BILLI

SO UM TRAMPO PROS B. de BOY

PROJE SOCIAL COMBATE A EXPLORAÇÃO
SEXISUAL INFANTIU 2010

HHHHHHHHHHHHHHHHHH

PROJETO SOCIAL DE INSENTIVO A ARTE DO
GRAFFITI (OFICINAS NO BAIRRO PERPETUO SOCORRO)
2010
PROJETO SOCIAL DE INSENTIVO A ARTE DO
GRAFFITI (OFICINAS NO BAIRRO PERPETUO SOCORRO)
2010

BATALHA AMAPA 1 ENCONTRO MARACA
ARTE GRAFFITI 2010

BATALHA AMAPA 1 ENCONTRO MARACA
ARTE GRAFFITI 2010

BATALHA AMAPA 1 ENCONTRO MARACA
ARTE GRAFFITI 2010



FEDERAÇÃO AMAPAENSE DE HIP HOP
-FAHHP-

HUMMM  NATUREZA
 Ações Realizadas pala Maraca Arte Graffiti no ano de 2009 e 2010

Maracá e Cunani

Conhecendo um pouco da historia   
          
Maracá e Cunani

Maracá e Cunani, antigos povos que revelam tradições, crenças e um modo de vida muito particulares. 

O Legado das Civilizações Maracá e Cunani – O Amapá revelando sua identidade – mostra a história de povos que viveram no estado e aqui imprimiram uma identidade forte e, até então, desconhecida do povo amapaense. 

A investigação dos conteúdos iconográficos, grafismos e simbolismos das cerâmicas encontradas nos sítios arqueológicos do Amapá, nas regiões de Cunani, município de Calçoene, e Maracá, município de Mazagão, revelam, por exemplo, a diversidade artística dos antepassados dessas regiões. A produção, uso e caracterização das urnas funerárias refletem os ricos processos sociais e culturais da época em que foram criados.

    A intenção é que daqui por diante a iconografia Maracá e Cunani seja referencia do Amapá, é o que se batizou de sentimento de Amapalidade. “O que queremos é a colaboração dos profissionais de imprensa na construção do sentimento de Amapalidade, na massificação dessas referências iconográficas que simbolizam o resgate da nossa verdadeira história”

Cunani

Foram os pesquisadores Emílio Goeldi e Aureliano Pinto Lima Guedes que realizaram a primeira exploração arqueológica na região da Vila Cunani, em 1895. Nas proximidades do Igarapé do Holanda, a 400 metros do encontro com o Rio Cunani, no pico do Monte Curu, foram encontrados dois sítios arqueológicos do tipo Cemitério. Os símbolos Cunani, expressados por meio da arte daquele povo, era uma forma de representação de sua visão de mundo. Os elementos da natureza eram transpostos para vasos e urnas, por meio de composições simbólicas. Aplicados como apêndices, muitos representavam a fauna local. A decoração das peças era complementada por motivos geométricos como virgulares, volutas, grecas, linhas retas e curvas, xadrez e linhas finas em ziguezague.

Maracá

Também na época do Império, por volta de 1872, teve-se o primeiro registro dos sítios arqueológicos da fase Maracá, numa região conhecida por Igarapé do Lago. Foram encontrados em três sítios urnas funerárias tubulares, representando o corpo humano, e outras em forma de jabuti, contendo ossos humanos. As técnicas utilizadas pelo povo Maracá para confecção das urnas, todas em cerâmica, ainda hoje se perpetuam nos artesanatos indígena, urbano e nas comunidades tradicionais do Estado, entre elas, aplicação de pintura e apliques e apêndices.

Os símbolos usados na arte Maracá têm sua principal manifestação nas formas imponentes das urnas funerárias, as quais têm semelhança com figura humana e com a dos animais. Os motivos decorativos são mais simples e mostram uma predominância de linhas retas e polígonos bem definidos.

“A maior riqueza deixada por essas civilizações foram sua relação com a natureza e o respeito por suas tradições. Esse respeito se revela com a perfeita harmonia entre o homem e o seu meio ambiente, sua história e seu significado preservados ao longo do tempo”

O grande desafio agora é usufruir desse patrimônio de forma racional e responsável. “o Amapá deve apropriar-se deste legado assegurando sua identidade cultural. Elementos dessa rica iconografia podem ser aplicados em produtos locais, de modo a agregar valor a eles, gerar renda e melhorar a qualidade de vida de seus habitantes. Mas essa utilização deve estar sempre voltada para a consciência da preservação e conservação da herança cultural”.

A arte deixada por essas duas civilizações pode abrir novas possibilidades na produção do artesanato, fortalecido com história e identidade, além de ser aplicada na arquitetura urbana valorizada por traços históricos; no graffiti e em outras formas de arte visual e assim valorizando a identidade do Amapá no Brasil e no exterior.